Seu Silvio Dutra e o filho no Sítio Alto da Serra, propriedade da família desde o século 19.
O cafeicultor Silvio Dutra, 52, gosta mesmo de tomar café puro, sem leite e diz que nem precisa de açúcar. A bebida é resultado do seu próprio trabalho. É o que Dutra, que trabalha todo dia na lavoura do grão com a ajuda de dois funcionários, em São Sebastião do Paraíso (MG), conta uma história que tem passado por quatro gerações.
Seu bisavô, ainda no século 19, foi o primeiro da família a chegar à região localizada na divisa entre Minas Gerais e São Paulo. “Ele estava envolvido na construção da Estrada de Ferro São Paulo Minas, época em que também começou a plantar café”, conta Dutra. Foi justamente nessa época em que houve a expansão do café na região de Campinas (SP) para o Oeste Paulista e logo pôde se ver a vocação de São Sebastião do Paraíso para a produção do grão.
Não é à toa que até hoje, dois séculos e três gerações depois, a principal atividade do município continua sendo o cultivo de café.
O grão produzido pela família de Silvio Dutra é 100% arábica, com uma torra média. Se isso parece grego pra você, a gente explica: o grão arábica é conhecido por sua alta qualidade e é cultivado no Brasil desde o século 18. Em suas muitas variedades, tem cerca de 50% menos cafeína, aroma suave e sabor menos amargo, por isso nem precisa adoçar.
Em São Sebastião do Paraíso, o café plantado é 100% arábica.
A excelência desse grão está também aliada à torra média, processo no qual o sabor adocicado do grão é mantido e o resultado da produção do café plantado no Sítio Alto da Serra é uma bebida encorpada, de textura cremosa, doçura em notas aromáticas e de sabor que lembram frutas vermelhas, caramelo e chocolate.
E pra chegar nesse resultado, Silvio Dutra conta que foi se capacitar para melhorar ainda mais o seu processo de produção. “Todo o processo tem que ser bem feito para que o café saia bom”, diz o cafeicultor. “Eu planto uma variedade boa [de grãos] resistente a doenças e o preparo do terreno é fundamental, além da torra, claro.”
É por isso também que Dutra rememora que, na época de seu pai, tudo era bem mais rústico. “Quando a plantação estava aos cuidados do meu pai era tudo mais largadão, não tinha o mesmo cuidado.” E o que mudou? A partir dos anos 2000, o cafeicultor da quarta geração passou a investir em novas técnicas de secagem, torra e até mesmo armazenamento. Hoje, o café do Sítio Alto da Serra está em todo Brasil e até mesmo no exterior.
"Todo o processo tem que ser bem feito para que o café saia bom” - SILVIO DUTRA, CAFEICULTOR
E, tudo indica, a produção de café do Sítio Alto da Serra terá continuidade, ao menos, por mais uma geração.“Meu filho está na faculdade, mas nos fins de semana ele, está aqui comigo”, finaliza Dutra.
O cafeicultor Silvio Dutra, 52, gosta mesmo de tomar café puro, sem leite e diz que nem precisa de açúcar. A bebida é resultado do seu próprio trabalho. É o que Dutra, que trabalha todo dia na lavoura do grão com a ajuda de dois funcionários, em São Sebastião do Paraíso (MG), conta uma história que tem passado por quatro gerações.
Seu bisavô, ainda no século 19, foi o primeiro da família a chegar à região localizada na divisa entre Minas Gerais e São Paulo. “Ele estava envolvido na construção da Estrada de Ferro São Paulo Minas, época em que também começou a plantar café”, conta Dutra. Foi justamente nessa época em que houve a expansão do café na região de Campinas (SP) para o Oeste Paulista e logo pôde se ver a vocação de São Sebastião do Paraíso para a produção do grão.

Não é à toa que até hoje, dois séculos e três gerações depois, a principal atividade do município continua sendo o cultivo de café.
O grão produzido pela família de Silvio Dutra é 100% arábica, com uma torra média. Se isso parece grego pra você, a gente explica: o grão arábica é conhecido por sua alta qualidade e é cultivado no Brasil desde o século 18. Em suas muitas variedades, tem cerca de 50% menos cafeína, aroma suave e sabor menos amargo, por isso nem precisa adoçar.
Em São Sebastião do Paraíso, o café plantado é 100% arábica.
A excelência desse grão está também aliada à torra média, processo no qual o sabor adocicado do grão é mantido e o resultado da produção do café plantado no Sítio Alto da Serra é uma bebida encorpada, de textura cremosa, doçura em notas aromáticas e de sabor que lembram frutas vermelhas, caramelo e chocolate.

É por isso também que Dutra rememora que, na época de seu pai, tudo era bem mais rústico. “Quando a plantação estava aos cuidados do meu pai era tudo mais largadão, não tinha o mesmo cuidado.” E o que mudou? A partir dos anos 2000, o cafeicultor da quarta geração passou a investir em novas técnicas de secagem, torra e até mesmo armazenamento. Hoje, o café do Sítio Alto da Serra está em todo Brasil e até mesmo no exterior.
"Todo o processo tem que ser bem feito para que o café saia bom” - SILVIO DUTRA, CAFEICULTOR
E, tudo indica, a produção de café do Sítio Alto da Serra terá continuidade, ao menos, por mais uma geração.“Meu filho está na faculdade, mas nos fins de semana ele, está aqui comigo”, finaliza Dutra.
Publicação retirada da Revista Nestlé Com Você
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outubro 2019
Edição 82
Um cafeicultor conta como sua família vem produzindo café de qualidade no Brasil desde o século 19.
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