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Nestlé colabora com o combate ao trabalho infantil em fazendas de cacau

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São Paulo
A Nestlé está apoiando centenas de crianças em situação de trabalho infantil nas fazendas de cacau da Costa do Marfim.

“A Nestlé fornece aos produtores de cacau da Costa do Marfim suporte prático para que seus filhos voltem para a escola”, explica Sandra Martinez, presidente do negócio global de Chocolates e Confeitos da Nestlé. “Identificar exatamente o que está acontecendo e onde representa um primeiro passo importante para solucionar o problema do trabalho infantil nas fazendas”, completou.

Auditoria - A Fair Labor Association (FLA) publicou, em 12 de agosto, o primeiro relatório sobre a cadeia de fornecimento de cacau da Nestlé desde que a empresa filiou-se à organização e destacou áreas em que a empresa ainda precisa agir de forma mais incisiva para satisfazer o código da FLA. Esta avaliação ajuda a empresa a garantir a efetividade do Nestlé Cocoa Plan, que tem como objetivo melhorar a vida dos produtores de cacau e suas comunidades, colaborando para o combate ao trabalho infantil, ao mesmo tempo em que aumenta a produtividade e garante a oferta de cacau sustentável e de boa qualidade.

Monitoramento e reparação - A Nestlé também tem seu próprio sistema para mapear onde as crianças estão trabalhando ou sob o risco de trabalho em fazendas de cacau. Em cada comunidade cacaueira, agentes são escolhidos pelos próprios moradores e treinados pela parceira da Nestlé, a International Cocoa Initiative (ICI). Os agentes responsáveis conseguem reconhecer as situações familiares em que as crianças têm maior probabilidade de trabalhar nas fazendas.

Esse sistema de “monitoramento e reparação” já está em operação em 10 das 57 cooperativas agrícolas que fornecem o cacau para a empresa na Costa do Marfim, e deverão cobrir todas elas até o final de 2016. A Nestlé e a ICI já começaram a tomar medidas para ajudar as crianças consideradas sob risco de serem submetidas ao trabalho infantil ou a trabalhos perigosos. Atualmente, 639 estão sendo ajudadas e há esforços para ampliar esse número.

Kits escolares - A empresa ajudou mais de 200 crianças a obter a certidão de nascimento de que precisam para poderem se matricular na escola e forneceu kits escolares e uniformes para suas famílias. Nas comunidades cacaueiras da Costa do Marfim, as mulheres são as que têm a maior probabilidade de enviar seus filhos para a escola, por isso a Nestlé desenvolve projetos pilotos para permitir que as mães de crianças sob risco de trabalho infantil possam ter um renda própria e independente – por exemplo, com o cultivo e venda de mandioca. A atividade pode gerar renda suficiente para cobrir os custos da matrícula escolar de duas crianças por domicílio.

A empresa pretende ainda criar programas de estágio e treinamento vocacional, além de cursos de alfabetização para crianças acima da idade escolar. O trabalho também é feito por meio da criação de grupos que serão empregados pelos vilarejos para realizar atividades de alto risco, como corte de árvores e fumigação das plantações, com o objetivo de evitar que esse tipo de atividade seja feita por crianças. “Estamos fazendo o possível, mas reconhecemos que, enquanto houver crianças trabalhando nas fazendas de cacau, sempre haverá muito mais a ser feito”, disse Sandra Martinez.

Dados sobre o Sistema Nestlé de Monitoramento do Trabalho Infantil

• 4.500 fazendeiros e mais de 10.000 crianças.
• 14 agentes de combate ao trabalho infantil.
• 273 agentes nas comunidades.
• 517 gerentes de cooperativa treinados.
• 3.955 fazendeiros e 11.608 membros da comunidade cacaueira compareceram às sessões de treinamento.
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