Criaram iniciativas que transformaram suas escolas e deixaram as crianças mais saudáveis. A escola da Rosalina é a Escola Estadual José dos Santos.
Ela queria estimular a prática de atividades físicas por meio do atletismo, mas a escola não possuía os equipamentos necessários.
“Nós trabalhávamos com um material feito aqui na escola. E eles viviam falando 'Professora, nós temos que treinar!'. Então, nós treinávamos com bambu e quando chegávamos na competição, eles tinham 5 minutos para se familiarizar com o material.” |
Já a escola da Maria Aparecida é a Escola Municipal D. Pedro II, que fica em uma área carente da cidade de Cafarnaum, no interior da Bahia.
A escola é a única de turno integral da cidade e serve, todos os dias, cinco refeições a todos os alunos. A dificuldade: não existia nenhum refeitório no local.
“Ver as crianças agachadas no corredor da escola com um prato de plástico na mão causava indignação.” |
A SOLUÇÃO
As duas professoras conheceram o Prêmio Crianças Mais Saudáveis, promovido pela Fundação Nestlé Brasil, e inscreveram projetos para mudar suas realidades.
Elas foram duas das 10 escolas vencedoras da primeira edição e transformaram a vida dos alunos com ajuda do prêmio de R$ 35 mil.
O QUE MUDOU EM CADA ESCOLA
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Com o projeto Comer, correr e saltar é só começar, a professora Rosalina usou o valor de R$ 35 mil para construir uma pista de atletismo na escola, onde os alunos desenvolvem as atividades de atletismo e se preparam para as competições. Também foram adquiridos materiais esportivos e eletrodomésticos.
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A E.E José dos Santos se tornou a primeira escola da rede estadual no Brasil a contar com uma pista de corrida em suas instalações.
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O projeto envolve a realização de jogos, corridas, saltos e arremessos, visando o desenvolvimento psicomotor e a preparação dos estudantes para competições regionais e estaduais promovidas pela Secretaria de Estado da Educação.
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O projeto é interdisciplinar e também envolve atividades de interpretação de textos, preparação de receitas em sala de aula e confecção de gráficos.
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Também estimula os comportamentos “Escolha opções nutritivas e variadas”, “Escolha beber água” e "Porcione as refeições", pilares do programa Nestlé por Crianças Mais Saudáveis.
Com o projeto Comer Bem Faz Bem, a professora Maria Aparecida destinou os R$ 35 mil do prêmio para adquirir mobílias para o refeitório, feitas sob medida para as crianças, buffet self-service, copos e pratos de vidro, além de talheres, mesa panificadora e outros itens de cozinha. Também foi realizada a reforma no espaço que foi destinado ao refeitório.
O trabalho da professora Maria Aparecida tinha como foco principal proporcionar mais dignidade aos alunos na hora das refeições. |
Além de promover o conhecimento de outros alimentos como, por exemplo, a palma. |
Alimento rico em nutrientes e disponível em abundância no Nordeste. |
O projeto Comer Faz Bem também visa promover a autonomia dos alunos, que passaram a se servir sozinhos. Eles também tiveram a oportunidade de aprender a manusear talheres e utensílios de vidro.
“Essa autoestima deles melhorou. E quando você faz alguma coisa que deixa o seu aluno feliz, pro professor é a satisfação profissional. Eles falam com orgulho da escola.” |
O Prêmio faz parte do programa Nestlé por Crianças Mais Saudáveis e é uma iniciativa da Fundação Nestlé Brasil, que atua para promover hábitos saudáveis por meio da alimentação equilibrada e da prática de atividades físicas, buscando sempre fazer a diferença na vida de estudantes de escolas públicas e de suas famílias.
O concurso e o programa se baseiam nos Cinco Hábitos Saudáveis:
- Escolha opções nutritivas e variadas
- Brinque ativamente
- Escolha beber água
- Curta as refeições juntos
- Porcione as refeições
A cada ano, são escolhidos 10 projetos que são premiados com R$ 35 mil, para colocar em prática as ideias para melhorar a vida dos alunos.
Além do prêmio, as escolas recebem um acompanhamento sistemático, capacitação para reflexão pedagógica sobre o projeto, formação e, por fim, melhoria na estrutura física das escolas, como quadras, piscinas, hortas e refeitórios. Em 2019, escolas de todos os estados brasileiros se inscreveram e 10 novas foram premiadas.
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